Justiça varre autarquias

Sérgio Azevedo e outros suspeitos na ‘Operação Tutti Frutti’ já estavam sob escuta das autoridades de investigação há vários meses. O deputado do PSD é suspeito de encabeçar uma série de esquemas de contratação de assessores fictícios e de adjudicações diretas. Em conluio com a CML e Juntas de freguesia. Os esquemas envolverão dirigentes PSD…

Quando na passada quarta-feira os cerca de 200 inspetores da PJ e os 12 magistrados do Ministério Público varreram em buscas as mais de 20 câmaras municipais e juntas de freguesia, a casa de um deputado e de vários presidentes de junta do PSD, a sede do PSD,  a Federação do PS Lisboa e a empresa Ambigold, já sabiam ao que iam. 

O SOL sabe que há alguns meses que os principais suspeitos do caso ‘Tutti Frutti’ foram escutados pelos investigadores que só terminaram as buscas por volta das 21 horas. Durante todo o dia os investigadores recolheram computadores, faturas e outros documentos. 

Entre os escutados estarão, por exemplo, o deputado  e ex-vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, Sérgio Azevedo, o presidente da Junta de Freguesia da Estrela e presidente da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa, Luís Newton e ainda Carlos Eduardo Reis, conselheiro nacional do PSD, ex-presidente da JSD de Braga. 

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