Fernando Negrão. ‘Barba, fato de banho e chapéu’

O líder parlamentar do PSD admite ser viciado em redes sociis e internet, mesmo fazendo um esforço para as deixar.

Fernando Negrão. ‘Barba, fato de banho e chapéu’

Nas férias vai continuar a utilizar as redes sociais e a usar a internet?

Mas é possível ter férias sem a vertigem intelectual das redes sociais e da internet?!

Qual o seu maior vício em férias?

Redes sociais e internet!

Qual a sua maior virtude?

O esforço que faço para deixar as redes sociais e a internet!

Fecha a torneira quando lava os dentes?

Quando não a abro acontece-me passar umas horas a comer pasta dos dentes e a chupar os dedos!

Em férias faz reciclagem do lixo?

Em férias, confesso que desconheço a razão, o lixo desaparece sem aviso!

Com quem não se quer  cruzar de todo?

Com as criaturas que deitam beatas acesas pela janela do carro e com alguma malta da minha idade que gosta de passar a tarde a contar as aventuras noturnas nas discotecas locais!

Qual o seu acessório imprescindível?

A barba, o fato de banho e o chapéu!

Qual foi a última coisa que comprou por mil euros?

A companhia de uma boa parte da família, num jantar para não esquecer!

Em férias é tempo de farra ou de descansar?

Existe uma coisa sem a outra?

Vai a museus? Qual foi o último que visitou?

Vou muito. Dou escapadelas para ir a museus. Uso a hora do almoço e usaria outras horas se os museus estivessem de facto ao serviço dos cidadãos. O que eu gosto do Museu de Arte Antiga.

Que livros pensa conseguir ler em férias?

Se fosse um filme seria A colisão, pois relerei os Maias do nosso Eça e A Terceira Revolução Industrial de Jeremy Rikfin. Pode ser que a colisão anunciada me faça compreender um pouco melhor o que se vai passando no nosso país!

Em que hotel mais gostou de estar em Portugal e no estrangeiro?

Em Portugal, um hotel que tem o Gerês, tem o Souto Moura e um convento da Ordem de Cister. Adivinhem! No estrangeiro, um pequeno hotel na praia e sem nome no norte de Moçambique.

Qual o seu restaurante preferido?

Não posso dizer o nome, mas posso dizer que é no Alentejo. Desculpem o egoísmo, mas aquilo é pequeno e está sempre cheio!

Convida a mulher da sua vida para jantar. Que sobremesa prepara? 

A pessoa da minha vida convido-a para tudo. Quanto à sobremesa recordo-me sempre das gargalhadas com sabor a doce!

Esqueceram-se de cobrar as sobremesas do seu almoço. Cala-se ou avisa o empregado?

Então, eu já disse o que disse na resposta anterior…!

Já roubou? O quê?

Roubei beijos. Perguntem à pessoa da minha vida!

Que músicas vai levar consigo?

Não levo nenhumas, porque música felizmente há por todo o lado e é tão bom ir descobrindo-as!

Compra jornais e revistas? Quais?

Compro quase tudo e gosto do ato da compra e gasto tempo a explicar isto, ao telefone, àqueles que me querem transformar em ‘assinante’!

Que talento pagaria para ter?

Escrever bem, escrever bem, escrever bem!

Qual o político que mais admira ou admirou?

Winston Churchill!

Há pessoas insubornáveis ou todos temos um preço?

Na altura da Lei Seca, nos EUA, grassando a corrupção na fronteira com o México, o Presidente americano convidou o funcionário da administração considerado mais sério. Aceite o convite, ao fim de dois anos o mesmo Presidente recebeu uma carta do dito funcionário que dizia: ‘Sr. Presidente, agradecia a minha transferência, estão prestes a atingir o meu preço’!

Toma comprimidos para dormir?

Sim, em formato de alguns livros, algumas revistas, alguns debates e, principalmente e esta é a versão boa da coisa, no formato de um DIA CHEIO!