Tancos. Azeredo ao fundo

Ministro não resistiu ao caso do assalto aos paióis de Tancos e à ‘farsa’ do aparecimento das armas. Azeredo Lopes pode ser constituído arguido. O Ministério Público está a investigar correspondência entre o agora ex-ministro da Defesa e o ministro da Administração Interna.

Tancos. Azeredo ao fundo

O Ministério Públicosuspeita que o memorando entregue ao ministro da Defesa por parte do Diretor da PJ Militar em novembro não passou de um expediente para obter cobertura política, numa altura em que o próprio já tinha tido informações privilegiadas de que estava a ser investigado pelos contornos estranhos em que o material apareceu.

E a partir daí as operações de charme não terão parado. O objetivo era que todas as partes ficassem contentes com o resultado e todas fossem envolvidas. É nesse sentido que foi sugerido por Luís Augusto Vieira, diretor daquela polícia, ao Ministério da Defesa para que fosse dado um louvor aos militares da GNR, tutelados pelo Ministério da Administração Interna. No início deste ano um ofício de Azeredo Lopes foi enviado pelo seu chefe de gabinete para o seu homólogo da Administração Interna, no qual o ministro da Defesa dava conta de que tal reconhecimento tinha sido atribuído, tendo depois a informação sido transmitida ao comandante geral da GNR pelo ministro Eduardo Cabrita.

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