Batista em sexto na Taça da Europa

O triatleta de 17 anos, o segundo mais novo em prova, foi o melhor português (entre os 10 representantes lusos) na finalíssima da prova europeia de triatlo: ficou em sexto lugar.

«O sexto lugar foi ótimo, sinceramente não estava à espera, estou muito emocionado. Foi o meu melhor lugar desta época e uma excelente maneira de a acabar. Estou muito contente e é tudo graças ao meu treinador e à minha família», disse Ricardo Batista ao SOL após cortar a meta na finalíssima da Taça da Europa de Triatlo, que decorreu no passado fim de semana, no Funchal. 

O jovem  de 17 anos era o segundo atleta mais novo em prova e foi o melhor português entre os 10 triatletas nacionais que participaram na competição. 

«A chuva começou a meio do ciclismo mas graças a Deus correu tudo bem e não houve quedas no meu grupo», analisou Ricardo Batista, que integrou este ano o Centro de Alto Rendimento do Jamor. Batista fechou da melhor maneira a época 2018, já que esta foi a sua melhor prestação ao longo da temporada, em que já havia conseguido, aliás, outros resultados expressivos (Campeão Nacional Júnior distância Sprint,  3.º Holten Junior European Cup, 4.º Tartu Junior European Championships, 1.º Tabor Junior European Cup, 15.º Gold Coast Junior World Championships, vice-campeão Nacional Elites, campeão nacional júnior distância Olímpica e 2.º no Ranking Europeu Júnior). 

De Vilaça a Mansos

Além de Batista, que este ano entrou no Curso Superior de Engenharia Informática, Portugal fez-se representar por mais nove triatletas: Vasco Vilaça fez o segundo melhor tempo luso e alcançou a 8.ª posição, com a marca de 00:53:31. Já Rafael Domingos foi o terceiro melhor português, na 19.ª posição, com 00:54:22, Alexandre Nobre ficou em 22.º lugar com 00:54:34, Pedro Gaspar em 26.º com 00:54:48, André Dias na 28.ª posição com 00:55:02, Miguel Arraiolos em 36.º com 00:56:00, José Vieira em 43.º com 00:58:01, Tiago Fonseca em 44.º com 00:58:35 e João Mansos em 46.º com 01:00:15.

Em primeiro lugar desta final da Taça ficou o belga Marten Van Riel, com 00:52:16, confirmando, assim, o favoritismo. Van Riel, sexto classificado nos Jogos Olímpicos do Rio (2016) acabou por ser o grande vencedor da prova, depois de uma disputa com o alemão Justus Nieschlag (2.º classificado) num sprint final impróprio para cardíacos.

Top-10 no feminino

Na prova feminina, que contou com cinco triatletas portuguesas, Gabriela Ribeiro foi a melhor, após cruzar a meta na 10.ª posição. Depois da jovem de 18 anos, que concluiu com um tempo de de 00:58:08, a madeirense Mariana Vargem foi a segunda melhor portuguesa, com um tempo de 00:58:40. Seguiu-se Madalena Amaral, 17.ª posição com 00:59:26, Vera Vilaça ficou em 20.º lugar com o tempo de 00:59:41 e Maria Tomé passou a meta em 23.ª com 01:02:13.«Este ano foi um pouco atípico, não correu lá muito bem mas como é a última prova da época, dei tudo o que tinha para conseguir acabar este ano em grande. Estou muito feliz com o meu 10.º lugar», confessou ao SOL Gabriela Ribeiro, que começou na modalidade com apenas seis anos.

A vencedora da Taça foi a russa Alexandra Razarenova, que concluiu a competição em 00:56:51.