Lisboa lança campanha para aumentar conhecimento sobre a doença da sida

Campanha pretende “aumentar o conhecimento da população da cidade de Lisboa relativamente à prevenção e transmissão do VIH e aumentar a visibilidade da temática do VIH e sida”

É já amanhã que a Câmara Municipal de Lisboa vai lançar a campanha ‘Parar o VIH está nas nossas mãos’. A campanha pretende “aumentar o conhecimento da população” relativamente à doença da sida.

De acordo com um comunicado da autarquia, citado pela Lusa, “os objetivos principais desta campanha são aumentar o conhecimento da população da cidade de Lisboa relativamente à prevenção e transmissão do VIH e aumentar a visibilidade da temática do VIH e sida” e ainda “diminuir o estigma e a discriminação associados a viver com a infeção pelo VIH”.

A campanha será divulgada através de cartazes, folhetos e vídeos – este últimos serão divulgados no site da campanha, da câmara e nas redes sociais – e baseia-se em quatro temas: “rastreio da infeção, profilaxia pré-exposição, profilaxia pós exposição e 'indetetável=intransmissível'”. Para cada um dos temas haverá "uma personagem real que relata a sua experiência e que explica a importância de cada uma das temáticas escolhidas”.

Manuel Grilo, vereador dos Direitos Sociais da Câmara de Lisboa, citado no comunicado, diz que é crucial “aumentar a visibilidade da temática do VIH e incentivar as pessoas a fazer o rastreio regular”.

“Lisboa é a cidade portuguesa com maior número de novos casos e, para invertermos essa tendência, temos de apostar no aumento da informação disponível sobre a prevenção da infeção, no rastreio e na diminuição do estigma associado ao VIH. Só assim conseguiremos atingir os objetivos que estabelecemos para a iniciativa 'Lisboa, cidade sem Sida'”, sublinhou. “Vivemos um contexto necessariamente diferente ao do imaginário de muita gente, uma vez que os tratamentos são hoje muito eficazes. As mensagens refletem, portanto, essa realidade, com mais instrumentos de prevenção ao nosso dispor”, adiantou. Manuel Grilo considerou ainda que, “para o acesso pleno à informação e aos tratamentos” é preciso “reduzir barreiras, desigualdade e estigma”.