“Tempo entre a queda do helicóptero e as reações, parece a qualquer cidadão comum, excessivo”

António Costa falou hoje sobre o acidente que vitimou mortalmente quatro pessoas do INEM no sábado passado.

“Tempo entre a queda do helicóptero e as reações, parece a qualquer cidadão comum, excessivo”

O primeiro-ministro garantiu, esta quarta-feira, que ordenou ao Conselho Superior da Magistratura a designação de um magistrado judicial para elaborar um inquérito sobre o conjunto da atividade das diferentes entidades que participaram no socorro ao acidente com o helicóptero do INEM que, no passado sábado, vitimou mortalmente quatro pessoas.

"Há vários relatórios parcelares, mas faz sentido é que haja um relatório único e, portanto, solicitei ao Conselho Superior da Magistratura para realizar um único relatório que permita esclarecer tudo, se houve falhas de alguma das entidades e que falhas", começou por dizer Costa, tendo acrescentado ainda que os factos têm de ser apurados o mais rapidamente possível.

"O senhor Presidente da República expressou ontem [terça-feira] aquilo que todos sentimos. O que podemos desejar é que tudo aquilo que consta no relatório preliminar não venha a ser confirmado no relatório definitivo porque obviamente falhas como as que foram descritas não são aceitáveis no funcionamento do Estado", disse o chefe de Governo.

O primeiro-ministro falava à margem da inauguração do terceiro centro de acolhimento de refugiados, em Loures e, em declarações aos jornalistas, depois de ser questionado sobre as duas horas que separam a queda do helicóptero e a operação de socorro, o governante admite que esse tempo “parece a qualquer cidadão comum, excessivo".