A edição de 13/2 o SOL, online, publicou artigo com o título “José Manuel Fernandes é o eurodeputado português mais produtivo”,relativo ao qual , por ser falso, venho exercer direito de resposta (lei nº2/99 de 13/1) nos seguintes termos:
Sabia que o MEP ranking é uma fraude em democracia? Sabia que não é um site oficial ? Sabia que eurodeputados que paguem são favorecidos ? Sabia que no ranking, eurodeputados com menos trabalho registado que eu em todos os critérios, aparecem misteriosamente acima ?
Comparando com o 1º na lista, José Manuel Fernandes (JMF):
Discursos: JMF 811, Nuno Melo 848;
Perguntas escritas: JMF 20, Nuno Melo 142
Moções: JMF 3, Nuno Melo 12
Declarações: JMF 6, Nuno Melo 6
Emendas de relatórios: JMF 164, Nuno Melo 546.
Apenas em relatórios, o JMF tem melhor número. Sucede que coordena uma comissão, atribuindo relatórios a si próprio. Essa possibilidade, obviamente não tenho.
Acrescem iniciativas que desenvolvo e nunca nenhum outro eurodeputado conseguiu. “O Melhor de Portugal” – última edição inaugurada pelo Presidente da República -, que junta mais de 30.000 pessoas no Parque Cinquentenário em Bruxelas, na maior acção europeia de promoção do sector agro-alimentar português, ou o Congresso Europeu de Jovens agricultores.
Apesar disto, acriticamente, este jornal publicou um ranking, sem correspondência com o trabalho produzido. Comparassem os números que publicaram, e só poderiam ter titulado a conclusões opostas.
Noutro exemplo, já que O SOL refere que “PSD também lidera”, supero o Paulo Rangel (e muitos outros), em todos os critérios do Mep Ranking, sem excepção. No entanto, no ranking estes estão acima e este jornal nem sequer se questionou.
Não pago a blogues/sítes sem dono conhecido, nem supervisão e com motivações políticas.
Todavia, tenho orgulho no meu trabalho em favor de Portugal, que comparo com qualquer eurodeputado. E não admito que este trabalho seja assassinado através de “fake news”, que sei são sinais dos tempos, mas têm de ser combatidas por todos os meios.
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Melo
