Governo lança amanhã plano de novas residências de estudantes

Primeiro-ministro e vários governantes apresentam amanhã o projeto de reconstrução da antiga sede do Ministério da Educação, na 5 de Outubro. Edifício será uma das novas residências para estudantes

O Governo dá amanhã o pontapé de saída para a reconstrução de edifícios do Estado que vão funcionar como novas residências de estudantes.

O primeiro projeto de construção que é amanhã apresentado diz respeito ao antigo edifício do Ministério da Educação, na 5 de outubro, numa iniciativa que conta com a presença do primeiro-ministro e de vários governantes, entre os quais o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos e o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues. Também o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, estará presente na cerimónia.

Na próxima quarta-feira, dia 24 de abril, será apresentado o anteprojeto para a antiga Cantina II da Universidade de Lisboa, diz em comunicado o Ministério da Ciência e do Ensino Superior.

O Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior foi aprovado pelo Governo no final do mês de dezembro e pretende alargar o número de camas para estudantes do ensino superior, havendo casos que também os alunos do básico e secundário podem ter acesso ao alojamento do Estado.

De acordo com o Governo vão ser construídos de raiz ou requalificados um total de 200 edifícios em todo o país, que o executivo diz que vão disponibilizar cerca de “30 mil camas”.

Dos cerca de 200 edifícios há 17 que são propriedade do Estado e que estão devolutos. Tratam-se de antigos palácios, pousadas da juventude, escolas secundárias, quartéis e até mesmo o edifício que, durante décadas, acolheu o Ministério da Educação, na avenida 5 de Outubro, em Lisboa. A estes somam-se ainda edifícios das autarquias ou das próprias instituições de ensino superior.

A construção e abertura das novas residências vai ser feita de forma faseada durante os próximos dez anos estando previsto, até 2022, o acesso de 12 mil camas em todo o país.