Não se sabe ao certo o nome do “monstro de Raval”, uma vez que a ficha policial não esclarece. Certo é que é francês, de origem argelina, e nos últimos tempos tem causado distúrbios naquela localidade de Barcelona.
No Twitter, uma moradora alertou para o que estava a acontecer. "Há uns dias denunciamos que este homem, que necessitava de ajuda social e sanitária urgente, estava a causar problemas violentos em Raval. Comunicou-se à câmara. Nada", escreveu Núria González López. "É o mesmo homem que foi detido como presumível autor da violação de Drassanes", acrescentou ainda, referindo-se ao caso da portuguesa de 37 anos que ali foi agredida e violada.
Hace unos días denunciamos k este hombre necesitado urgente de atención sanitaria y social estaba causando problemas violentos en el #Raval @IllaRPR. Se comunicó a @bcn_ajuntament. Nada. Es el mismo hombre k ha sido detenido como presunto autor de la #violación de Drassanes. https://t.co/mSskgutz6S
— Núria González López (@nurygglez) April 21, 2019
O homem tornou-se suspeito do crime depois de a polícia ter encontrado um botão seu no local do crime, os jardins do Museu Marítimo de Barcelona.
O crime de que está acusado foi violento. Omar, um dos possíveis nomes do presumível agressor, é o principal suspeito de ter arracado a orelha da vítima à dentada, tendo-lhe também rebentado os lábios e partido um braço, além de lhe ter deixado o corpo cheio de hematomas e de a ter violado.
A Guarda Urbana encontrou a mulher mais tarde, em choque e sem conseguir falar. Apenas chorava. Foi atendida pelos Serviços de Emergência Médica e posteriormente deu entrada no Hospital Clínico de Barcelona.
Um sem-abrigo disse ter visto o agressor e a vítima conversarem no dia do crime.
O presidente da associação de moradores de Raval manifestou-se perante a situação. "É pena que não o tenham detido antes de fazer algum mal. Isto podia ter sido evitado", disse ao El espanhol, acrescentando que chamaram a polícia, alertando para o estado perturbado em que se encontrava o homem, mas a polícia nada fez.
O homem já tinha perseguido moradores, queimado pneus, e utilizado um colchão para aumentar o fogo. Foi detido várias vezes em pouco tempo e sempre, posteriomente libertado.