Santana sobre acidente: “O pior foram as pancadas e estar encarcerrado 1 hora”

Carro era alugado e tinha o seguro em dia, o airbag não disparou, só a robustez do habitáculo salvou Santana e Sande.

Líder do Aliança está a recuperar de uma contusão pulmonar que sofreu na sequência do acidente na A1, na quarta-feira à tarde, e que o deixou "cheio de dores". «O pior foram as pancadas e estar encarcerado quase uma hora», disse ao SOL o líder do Aliança, acrescentando: «É um milagre estarmos os dois vivos» (referindo-se a ele próprio e ao seu companheiro de viagem, Paulo Sande, cabeça-de-lista às Europeias).

Santana Lopes seguia ao volante de um Lexus, alugado no sistema de renting à Caetano Auto e segurado pela Tranquilidade através da MDS (mediadora da empresa de aluguer de automóveis), com a apólice n. 0005236852.

O líder do Aliança deverá ter adormecido ao km 136 da autoestrada (entre Pombal e Leiria), quando viajava de Coimbra para Cascais, para participar em ações da campanha eleitoral para as Europeias, ao lado de Paulo Sande – que sofreu traumatismo craniano mas saiu do carro pelo seu próprio pé.

Ambos tinham estado numa ação de campanha em Coimbra, para onde seguiram quase diretamente depois de terem aterrado em Lisboa, oriundos dos Açores. «Estavam os dois muito cansados porque tinham-se levantado às 5h da manhã», contou ao SOL um colaborador de Santana e Sande.

Apesar do estado em que ficou a viatura, o líder e o cabeça de lista do Aliança não sofreram ferimentos graves. Ainda assim, Santana teve de ser desencarcerado, tendo sido transportado para os Hospitais de Coimbra no helicóptero do INEM imediatamente enviado para o local.

A robustez do habitáculo do carro foi decisiva para a segurança dos dois ocupantes, já que, não obstante a viatura ter capotado por várias vezes – houve, pelo menos, quatro embates muito violentos –, o sistema de airbag dianteiro não chegou a disparar.