Funcionários do Pingo Doce detidos por corrupção ficam em liberdade

Medidas de coação implicam proibição de contactos e num dos casos a apresentações às autoridades

As quatro pessoas que foram detidas, esta quarta-feira, no âmbito da Operação Rappel, já foram ouvidas em sede de primeiro interrogatório tendo saído em liberdade.

No entanto, os quatro visados, incluindo dois altos funcionários do Pingo Doce, estão proibidos de contactar entre si, sendo que um deles ficou sujeito também a apresentações bissemanais às autoridades. As medidas de coação foram decretadas pelo Tribunal de Instrução Criminal de Loures.

Recorde-se que no âmbito da operação, levada a cabo pela PJ, foram também constituídos outros dez arguidos

Os três homens e uma mulher, com idades entre os 40 e 65, foram detidos na quarta-feira, por corrupção passiva e ativa, ocorrida no setor privado, e também por branqueamento de capitais.

A corrupção terá sido denunciada pela própria empresa Pingo Doce, que, segundo fonte da PJ, citada pela agência Lusa, colaborou na investigação executada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC).