Partidos deixaram entrega das listas para a última hora

Vários partidos apresentaram ontem nos tribunais, à última hora, a lista de candidatos.

Terminou ontem o prazo para os partidos entregarem, nos respetivos tribunais de comarca, a lista de candidatos às legislativas, marcadas para dia 6 de outubro. E foram vários os partidos que, à última hora, entregaram as suas listas.

É o caso do CDS, do Aliança, do Livre e do PCPTP-MRPP que ontem ao final da manhã entregaram no Palácio de Justiça, em Lisboa, a lista dos seus candidatos às legislativas.

À porta do tribunal os partidos aproveitaram para prestar declarações, com a líder do CDS a dizer que o objetivo dos centristas é “trabalhar para manter e para fazer crescer” o número de 18 deputados eleitos na Assembleia da República.

Também o Aliança – que pela primeira vez se apresenta na corrida às eleições legislativas e entregou a sua lista de candidatos sem a presença de Santana Lopes – deixou como meta eleger pelo menos um deputado, assumiu a vice-presidente do partido e mandatária nacional Ana Pedrosa Augusto.

O mesmo objetivo foi assumido pelo Livre, cuja lista de candidatos foi entregue pela número um Joacine Katar Moreira, acompanhada pelo mandatário Rui Tavares.

 

Cada partido apresenta 274 candidatos

No total, cada partido tem de entregar 22 listas de candidatos, o número de distritos que existem em Portugal continental e nas ilhas, a que se somam os três círculos dos emigrantes. E somando todo o elenco das listas de candidatos, cada partido apresenta-se às urnas com 274 candidatos.

Após a entrega das listas, cada comarca vai verificar a regularidade do processo sendo que, se tudo estiver regularizado, as listas completas dos candidatos deverão ser hoje afixadas em cada um dos tribunais.

Além da listas de candidatos, terminou também ontem o prazo para a entrega no Tribunal Constitucional do orçamento previsto por cada partido para a campanha eleitoral, que oficialmente decorre entre os dias 22 de setembro e 4 de outubro.

De acordo com a lei, todos os partidos que apresentem no mínimo 118 candidatos e que elejam, pelo menos, um deputado recebem uma subvenção do Estado, que cobre parte do orçamento apresentado. Mas no total, da despesa prevista pelos partidos podem ainda fazer parte verbas que resultem da angariação de fundos ou de contribuições anónimas ou de empresas e organizações.