Sócrates queria adiar interrogatório, mas juiz Ivo Rosa não autorizou

Juiz Ivo Rosa decidiu não aceitar o pedido da defesa de Sócrates.

O ex-primeiro-ministro pediu ao Tribunal Central de Instrução Criminal para depor apenas depois de serem ouvidas as testemunhas Maria de Lurdes Rodrigues, Raul Vilaça Moura, António Mendonça e Mário Lino. Recorde-se que inicialmente o juiz Ivo Rosa determinou que no âmbito da instrução do caso Marquês, José Sócrates seria ouvido nos dias 28 e 29 deste mês (com possibilidade de continuação nos dois dias seguintes), marcando a audição das testemunhas arroladas pelo ex-primeiro-ministro para os dias 25 e 26 do próximo mês.

Mas o juiz Ivo Rosa decidiu não aceitar o pedido da defesa de Sócrates. «Tendo em conta o agendamento já concretizado e não se vendo qualquer utilidade na ordem de produção de prova sugerida pelo arguido, mantém-se o interrogatório judicial nos termos agendados», refere o juiz de instrução criminal num despacho a que o SOL teve acesso.

Como a defesa referiu ainda a incompatibilidade das agendas das testemunhas com o inicialmente agendada, Ivo Rosa escolheu novas datas: Mário Lino  e Raul Vilaça Moura serão ouvidos a 2 de dezembro (às 14h e 15h30, respetivamente). E Maria de Lurdes Rodrigues e António Mendonça no dia seguinte nos mesmos horários.