Prémio Sakharov atribuído a economista chinês

Ilham Tohti foi condenado em 2014 pela justiça chinesa a prisão perpétua.

O Parlamento Europeu decidiu atribuir o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento ao economista chinês Ilham Tohti, conhecido pela luta pelos direitos da minoria uigur e pela defesa de leis regionais de autonomia.

Ilham Tohti foi condenado em 2014 pela justiça chinesa a prisão perpétua por "separatismo", o caso gerou uma onda de protestos de organizações de defesa dos direitos humanos e mesmo de Governos estrangeiros.

Na lista de finalistas do prémio, além do vencedor Ilham Tohti, estavam também três ativistas brasileiras: a ambientalista Claudelice Santos, a líder indígena Raoni Metuktire e a defensora dos direitos humanos Marielle Franco, assassinada em março do ano passado.

Sublinhe-se que o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, cujo nome foi dado em honra do físico e dissidente político soviético Andrei Sakharov, é atribuído todos os anos pelo Parlamento Europeu, desde 1988, ano em que foi criado para homenagear pessoas e organizações que defendem os direitos humanos e as liberdades fundamentais.