Impeachment. Trump é novamente atacado

“O pedido para investigar Biden e o seu filho não tinha nada a ver com a segurança nacional”, testemunhou Vindman. 

Mais um golpe 
O especialista na Ucrânia do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, o tenente-coronel Alexander Vindman, testemunhou ontem, perante a Câmara dos Representantes, ter alertado para a pressão do Executivo norte-americano sobre a Ucrânia para que investigasse o filho de um adversário político de Donald Trump, Joe Biden. É mais um duro golpe para a defesa do Presidente dos EUA, que enfrenta a possibilidade de ser destituído.

Testemunho
A preocupação de Vindman começou ainda antes da chamada de 25 de julho, entre Trump e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenski. Quinze dias antes, num encontro entre representantes de Kiev e Washington, o embaixador dos EUA para a União Europeia, Gordon Sondland – que é acusado de ser um homem de mão de Trump e cujo portefólio não inclui a Ucrânia –, terá salientado que a Ucrânia teria de investigar os Biden em troca de um encontro entre Zelenski e Trump. Algo que a Ucrânia considerava “criticamente importante” para manter o apoio militar dos EUA, segundo Vindman. 

Tendencioso
“O pedido para investigar Biden e o seu filho não tinha nada a ver com a segurança nacional”, testemunhou Vindman. Trump já acusou o militar condecorado de ser tendencioso.