Jornalista descobriu em direto que tinha cancro da mama

“Sem caroços; sem histórico familiar; nenhuma razão para pensar que a mamografia viraria o meu mundo de pernas para o ar”.

Em outubro do ano passado, Aly Meyer, repórter na estação norte-americana Oklahoma’s News 4 (KFOR), optou por transmitir em direto a sua mamografia como forma de sensibilização, durante uma reportagem no âmbito do Mês da Prevenção do Cancro da Mama. No entanto, a jornalista, que “não tinha preocupações”, acabou por ser surpreendida ao ser diagnosticada com a doença.

Num texto escrito por Aly, de 41 anos, para a emissora para a qual trabalha, a jornalista explica que nesse dia decidiu transmitir o seu exame porque estava tranquila. “Sem caroços; sem histórico familiar; nenhuma razão para pensar que a mamografia viraria o meu mundo de pernas para o ar”, recordou. Porém, aquele tornar-se-ia um momento dramático.

"Eu nunca me esquecerei daquele dia”, confessou a jornalista, que, depois do diagnóstico, “ chocante e duro”, tentou colocar sempre o público a par do seu estado de saúde através das redes sociais e da própria estação televisiva.

Meyer foi submetida a uma mastectomia poupadora da pele e do mamilo na mama direita.

"Embora a cirurgia tenha sido escolha minha, pareceu uma mutilação forçada", escreveu. "Parecia que o cancro me estava a roubar parte do corpo", desabafou.

Contudo, graças à rapidez com que o cancro foi detetado, tudo correu da melhor forma para a repórter. A cirurgia foi um sucesso e, um ano depois, está curada.
 
"Nunca vou parar de fazer mamografias", escreveu ela. "Nunca vou parar de dizer às mulheres para cuidarem dos seus corpos e agendarem as suas mamografias", disse.
 
"Este ano, fiz a  minha segunda mamografia anual em 3D … Estou emocionada e aliviada por dizer que o exame foi claro, sem mostrar sinais de cancro da mama", rematou.