Acabar com as situações sem-abrigo “é uma bandeira de todos”, diz Marcelo

O Presidente da República reuniu-se com membros do governo e associações solidárias para fazer o “ponto da situação do Plano de Ação 2019-2020 da Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo 2017-2023”.

Marcelo Rebelo de Sousa declarou, esta segunda-feira, apoio ao Governo na “tarefa comum” de acabar com as situações de sem-abrigo até 2023.

Após uma reunião sobre o tema, o Presidente da República afirmou que o “grande desafio” terá que ser enfrentado no próximo ano, quando vai ser preciso “tomar aquilo que existe de meios, de recursos disponíveis (…) e atingir metas que permitam avançar” para a meta estabelecida pelo Governo de António Costa.

Marcelo explicou, no Palácio de Belém, que o “compromisso social” de que fala vai entrar vai entrar em “velocidade cruzeiro” daqui a menos de dois meses. O Presidente esclareceu que a reunião desta segunda-feira serviu para fazer um “ponto de situação” do que é preciso fazer. “Surgiram aqui ideias, propósitos, modificações, aperfeiçoamentos, que eu penso que poderão ser muito importantes para se chegar a uma meta que é no fundo desejada por todos os portugueses", esclareceu.

A reunião, que contou com representantes do Governo, da Câmara Municipal de Lisboa e de várias associações que atuam na rua da capital, destinou-se a discutir os problemas da grande Lisboa. Para o Porto está marcada uma reunião no próximo dia 5 “e outras noutros pontos do país”.

O chefe de Estado esclareceu ainda que a habitação, a saúde e a reinserção social e profissional dos sem-abrigo são as três áreas “sensíveis e prioritárias” onde é preciso atuar.

Marcelo falou ainda na dificuldade – e não impossibilidade – desta “tarefa comum”, que “não é a tarefa de um partido, não é tarefa de um grupo, não é tarefa de nenhuma personalidade, é uma tarefa coletiva.

Marcelo Rebelo de Sousa deixou bem claro que esta "não é uma bandeira do Presidente da República, é a bandeira de Portugal, portanto, é a bandeira do Presidente, é do parlamento, é do Governo, é dos municípios, é da sociedade civil, é de todos".