Luís Giovani foi morto por “motivos fúteis” e não se tratou de um crime racial

Os detidos têm idades compreendidas entre os 22 e os 35 anos e são residentes em Bragança.

Depois de confirmar, esta sexta-feira, a detenção de cinco suspeitos da morte do estudante cabo-verdiano Luís Giovani Rodrigues, a Polícia Judiciária (PJ) revelou que o jovem foi agredido e morreu por “motivos fúteis”.

Luís Neves, diretor nacional da PJ, esclareceu que “uma ação violenta” resultou na morte de Luís Rodrigues, no dia 31 de dezembro, dez dias depois do seu internamento a 21 de dezembro. A morte foi causada por “motivos fúteis” "depois de uma rixa no interior de um bar", explicou, recusando assim a tese de que este teria sido um crime causado por questões raciais.

"Não se trata de um crime entre nacionais de um país ou outro", sublinhou o responsável.

Os detidos têm idades compreendidas entre os 22 e os 35 anos e são residentes em Bragança. De acordo com Luís Neves, nenhum dos suspeitos tem antecedentes criminais.

Segundo a PJ o grupo será o “núcleo duro” de agressores, mas a investigação continua em aberto, não rejeitando a possibilidade de mais detenções no âmbito do caso.

Os detidos estão indiciados por um crime de homicídio qualificado e três crimes de homicídio tentado.