Bloco exige pacote “mais robusto” para apoiar economia

BE alerta que é preciso “responder às falhas de fornecimento que estão a fragilizar a capacidade de resposta” do Serviço Nacional de Saúde

O Bloco de Esquerda defende um pacote de apoio à economia mais robusto e considera que o plano “até agora apresentado é tímido”.

A resolução da Comissão Política do BE, divulgada esta quarta-feira, defende “um pacote de apoio à economia mais robusto e combinado com uma maior condicionalidade, que inclua a proibição de despedimentos (e a reversão dos realizados já sob a epidemia) e a prorrogação ou renovação de contratos precários”.

Os bloquistas referem que o Governo não definiu ainda “medidas urgentes” de apoio às populações e às pequenas empresas já em vigor noutros países europeus, como, por exemplo, no acesso a eletricidade e à suspensão de rendas e hipotecas.

O Bloco de Esquerda alerta ainda que é preciso “responder às falhas de fornecimento que estão a fragilizar a capacidade de resposta” do Serviço Nacional de Saúde. “O SNS, as forças de segurança e a restante Proteção Civil, assim como os setores fundamentais da atividade económica e social, precisam de acesso a equipamentos e meios de proteção que estão em falta nos mercados internacionais devido ao enorme aumento da procura e às novas restrições. De ventiladores a equipamentos de proteção individual, passando por máscaras ou gel desinfetante e mesmo material de testes laboratoriais, as falhas sucedem-se”.

A requisição civil dos equipamentos, profissionais e instalações do setor privado é outra das medidas defendidas pelo Bloco de Esquerda para que seja dada uma resposta adequada no combate à pandemia do coronavírus.