Sabemos, sim, que os ensinamentos clássicos não nos chegam, que o conhecimento científico que julgávamos ter-nos transformado em senhores do nosso destino, afinal, não é suficiente e que, perante um inimigo desconhecido e traiçoeiro, só a união de todos e entre todos poderá salvar-nos. Entre a vida humana e a economia, escolhe-se a vida, mas a economia também é necessária para que possamos viver.
O equilíbrio nas ponderações é indispensável, mas não é qualquer forma de economia que permite salvar vidas. Na verdade, estamos em parte a sofrer as consequências de um modelo económico destrutivo dos equilíbrios sociais, económicos e políticos.
Por isso, muitos vinham há muito a exigir um capitalismo consciencioso, que se preocupe com a comunidade envolvente, produzindo nela um impacto positivo. O conceito de responsabilidade social de empresa (RSE) visa esse objetivo, mas é preciso que o tecido económico tenha com ele um compromisso.
A Altice, através da sua fundação, é um bom exemplo desse compromisso e da adoção do lema dos objetivos do desenvolvimento sustentável: ‘não deixar ninguém para trás’.
É o que empreende todos os dias, disponibilizando o que as tecnologias podem fazer de mais positivo: apoia inúmeros projetos de organizações da economia social, capacita na escolaridade através da Khan Academy, vence as dificuldades de acesso à comunicação de pessoas portadoras de deficiência, permite o acesso virtual à cultura, porque é ela que nos abre os horizontes.
Empresa de rosto humano, influencia com esse espírito todos os colaboradores através do envolvimento em programas de voluntariado social. Mas vai mais longe, ao fazer ponto forte da sua estratégia empresarial o investimento em fibra ótica em todo o país, para que Portugal seja mais coeso e mais igual.
Maria de Belém Roseira
Conselheira da Fundação Altice
