NOS Alive só em 2021

Organização do festival pretende manter o mesmo cartaz e os quatro dias de duração.

A presente edição do NOS Alive foi adiada para 2021 e irá decorrer entre os dias 7 e 10 de julho. "O sonho da 14ª Edição do NOS Alive continua nos dias 7, 8, 9 e 10 de julho de 2021, no Passeio Marítimo de Algés. Mantemo-nos otimistas e mais fortes do que nunca a trabalhar para que esta seja a melhor de sempre. E é fazendo jus à nossa assinatura que queremos manter o melhor cartaz. Sempre", pode ler-se no comunidado enviado pela Everything is New.

Em entrevista à RTP1, Álvaro Covões, diretor da Everything Is New, que organiza o NOS Alive, confirmou que o objetivo é manter os quatro dias do festival e o mesmo cartaz. "Não fazer a 14ª edição agora em julho é uma dor, mas vamos fazer em 2021", confessou.

Em comunicado, a Everything Is New confirmou ainda que " o regresso dos Da Weasel aos palcos, para um concerto único e exclusivo", fica marcado para "sábado, dia 10 de julho de 2021, no Palco NOS". Para além do regresso dos portugueses o festival ia receber ainda Kendrick Lamar, Taylor Swift, Billie Eilish, Faith No More, entre outros artistas.

 

Nos dias 7, 8, 9 e 10 de Julho de 2021 voltamos a estar juntos! Por agora, mantenham-se em segurança e continuem a sonhar connosco.

We'll be together again on the 7th, 8th, 9th and 10th of July. For now, stay safe and keep dreaming with us. pic.twitter.com/v3FWKdZcNZ

— NOS Alive (@NOS_Alive) May 19, 2020

 

O governo decidiu no dia 7 de maio, em conselho de ministros, que não haverá festivais de música este verão em Portugal. “Foi aprovado a proposta de lei, a submeter à apreciação da Assembleia da República, que estabelece medidas excecionais e temporárias de resposta à pandemia da doença covid-19 no âmbito cultural e artístico, em especial quanto aos festivais de música. Neste contexto, impõe-se a proibição de realização de festivais de música, até 30 de setembro de 2020, e a adoção de um regime de caráter excecional dirigido aos festivais de música que não se possam realizar no lugar, dia ou hora agendados, em virtude da pandemia", informou o Governo em comunicado, após Conselho de Ministros.

No entanto, uma proposta de lei, que deu entrada esta sexta-feira no Parlamento, alterou esta decisão e afirma que deve ser permitida a realização destes espetáculos, como é o caso do festival Avante, que se realiza no Seixal, mas "com lugares marcados e regras de distanciamento". Este tópico irá ser discutido no próximo dia 14.

"Até 30 de setembro, os espetáculos podem acontecer em recinto coberto ou ao ar livre, com lugar marcado e no respeito pela lotação especificamente definida pela Direção-Geral da Saúde em função das regras de distanciamento físico que sejam adequadas face à evolução da pandemia da doença COVID-19”, lê-se na proposta.