Migrantes marroquinos em prisão preventiva após motim no Porto

Estão indiciados pelos crimes de motim, sequestro, dano qualificado e ameaça e coação a funcionário.

Os onze dos 22 migrantes marroquinos que chegaram em junho a Portugal e que fizeram, esta quinta-feira, um motim no Centro de Instalação Temporária (CIT) do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, depois de terem ficado a saber que teriam de ficar retidos mais 30 dias naquelas instalações, vão ficar em prisão preventiva, avança a agência Lusa, que cita fonte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

De acordo com fonte do SEF, a prisão preventiva foi a medida de coação decidida este sábado para os 11 migrantes, que estão indiciados pelos crimes de motim, sequestro, dano qualificado e ameaça e coação a funcionário.

Os homens provocaram "danos materiais em portas, vidros, tubagens e equipamentos", que obrigaram ao encerramento temporário do centro.

Recorde-se que este não é o primeiro incidente envolvendo elementos deste grupo: no início do mês passado três elementos haviam fugido, acabando, no entanto, por ser intercetados pela PSP.

Os 11 cidadãos pertenciam ao grupo de 22 migrantes, que seguiam numa embarcação intercetada pela Polícia Marítima, no passado dia 15 de junho, quando os tripulantes se preparavam para desembarcar na Praia de Vale do Lobo, no Algarve.