Pandemia trava subida do valor das casas no segundo trimestre. Preço mediano era de 1187 euros/m2 em Portugal

O INE adianta que o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi, neste período, de 1187 euros por metro quadrado (m2). Em junho, existiam três regiões em território nacional com um valor superior a esta média: Algarve (1807 euros/m2), Área Metropolitana de Lisboa (1601 euros/m2) e Região Autónoma da Madeira (1310 euros/m2).  

O preço das casas em Portugal subiu 9,4% no segundo trimestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2019, mas os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que a pandemia permitiu travar a evolução deste valor – que até já apresenta uma redução face ao primeiro trimestre de 2020 (-1,4%).

O INE adianta que o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi, neste período, de 1187 euros por metro quadrado (m2). Em junho, existiam três regiões em território nacional com um valor superior a esta média: Algarve (1807 euros/m2), Área Metropolitana de Lisboa (1601 euros/m2) e Região Autónoma da Madeira (1310 euros/m2).  

Olhando mais em pormenor, O relatório do INE refere que o município de Lisboa se mantém no topo desta estatística, com uma mediana de 3376 euros por m2, à frente de Cascais (2737 euros/m2), Oeiras (2268 euros/m2), Loulé (2240 euros/m2) e Albufeira (2.000 euros/m2). O Porto surge na 8.ª posição desta lista, com 1905 euros por m2.

Embora a regra tenha sido uma desaceleração do preço das habitações, entre o primeiro e o segundo trimestre do ano – o que se verificou na maioria dos municípios (19), incluindo os das áreas metropolitanas –, houve cinco municípios com mais de 100 mil habitantes que viram o preço das casas aumentar em contraciclo, ou seja, onde o ritmo de crescimento dos preços continua a acelerar: “Santa Maria da Feira (+7,8%), Guimarães (+7,2%), Porto (+3,1%), Seixal (+ 2,7%) e Oeiras (+1%) foram os únicos municípios com mais de 100 mil habitantes a registar uma aceleração do crescimento dos preços de habitação”, acrescenta o INE.