O Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil (SPAC) interpôs uma providência cautelar à TAP para exigir informação sobre o plano de reestruturação da companhia que prevê o despedimento de 500 pilotos.
A estrutura sindical alega que a empresa apenas deu “informação incompleta, insuficiente e enganosa” aos trabalhadores e exige participar “de forma ativa” na reestruturação da TAP.
Recorde-se que o documento ainda não foi apresentado oficialmente, mas o Conselho de Administração, presidido por Miguel Frasquilho, e a Comissão Executiva, liderada por Ramiro Sequeira, já comunicaram aos sindicatos a intenção de despedirem 500 pilotos (dos atuais 1468) – para além de 750 tripulantes de cabina efetivos e de outros 750 funcionários do pessoal de terra. A TAP prevê ainda uma redução transversal dos salários daqueles que ficam de 25%.
A redução da frota é também uma prioridade. A TAP deverá ficar com 88 aviões (depois de já ter adiado a compra de outros 15 para uma fase de retoma), podendo chegar aos 101 até 2025. Neste momento, a TAP conta com 105 aeronaves.
