O Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian manifestou “o seu profundo pesar” pela morte de Eduardo Lourenço, que morreu esta terça-feira aos 97 anos, e chegou a desempenhar funções na Fundação.
Em comunicado, a Gulbenkian lembra que Eduardo Lourenço foi colaborador de “longa data e administrador não-executivo da Fundação entre 2002 e 2012”. Aliás, até hoje o ensaísta mantinha ainda um gabinete nas instalações e as suas obras continuavam a ser publicadas pela Fundação.
Na nota de pesar, referiu a presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Mota recorda Eduardo Lourenço como um “amigo” e “pensador de espírito livre e olhar profundo, aberto e sempre diferente sobre as questões, o Professor Eduardo Lourenço deu, ao longo dos anos, um importante contributo na forma de se pensar o destino português”. Isabel mota sublinha ainda destaca “a sua imensa cultura, alavancada por uma enorme sede de conhecimento e interesse pelo sentido das coisas, o seu amor pela História, o seu discreto sentido de humor, tão característico dos homens de grande sabedoria.” “Uma referência que há de permanecer em nós apesar de, neste momento, deixar a Fundação Calouste Gulbenkian de luto”.