O presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) voltou ontem a defender que o leilão da quinta geração móvel (5G) «vai ser estruturante» para os próximos 20 anos e que é uma «oportunidade única para promover a concorrência» e o «investimento».
No entender de Cadete de Matos, Portugal vai «ter pela frente oportunidades de comprovar que a concorrência não só é um bem comum, a concorrência é amiga do investimento, porque é quando há concorrência que há mais investimento e há mais inovação e isso está bem demonstrado no desenvolvimento das economias».
Recorde-se que a Altice Portugal, NOS, Vodafone Portugal e a Dense Air confirmaram as suas candidaturas ao leilão de quinta geração (5G) e as licenças de 5G serão atribuídas no primeiro trimestre do próximo ano.
Já esta semana, o presidente da Anacom tinha defendido que «o importante é que o país não se atrase no processo» do 5G, referindo que «o processo está a decorrer com toda a normalidade», estando o regulador a fazer a verificação das mesmas sobre o «cumprimento dos preceitos».