INE está à procura de 11 mil trabalhadores para os Censos 2021

O dia 15 de fevereiro é a data limite para enviar candidatura.

INE está à procura de 11 mil trabalhadores para os Censos 2021

O Instituto Nacional de Estatística (INE) está a recrutar 11 mil recenseadores para o Censos 2021. O Censos é a maior investigação estatística do INE, que consiste em contabilizar todos os cidadãos e famílias do país, tal como todas as casas e edifícios designados como habitação.

Procura pessoas com smartphone ou tablet com ligação à internet, bons conhecimentos geográficos da área para a qual se candidatam, com disponibilidade para trabalhar aos fins de semana e a tempo parcial nos dias de semana. Serão preferidas os indivíduos com o 12º ano e transporte próprio. Por exceção, os funcionários públicos, aposentados, reformados e reservistas podem candidatar-se, indica o INE.

O INE exige também ao candidato que esteja coletado nas Finanças como trabalhador independente ou com a possibilidade de recorrer ao Ato Isolado; deve estar inscrito na Segurança Social como trabalhador independente ou ter isenção; o candidato não poderá ter dívidas às Finanças e à Segurança Social.

Este contrato durará cerca de dois meses, entre abril e junho de 2021. A instituição avisa que "o pagamento pelos serviços prestados varia em função dos resultados apresentados (um recenseador com 600 alojamentos atribuídos e que termine o seu trabalho em 6 semanas receberá em média 1500€)".

A data limite para formalizar as candidaturas é até ao dia 15 de fevereiro e tem de ser feita através do preenchimento online do formulário disponível em recrutamento.ine.pt. Os candidatos pré-selecionados serão chamados para uma entrevista.

Devido à pandemia de covid-19, o INE criou um plano de contingência, que prima a "recolha de informação através da internet e o apoio à população através de uma linha telefónica, com possibilidade da resposta telefónica dirigida essencialmente a grupos da população com maior dificuldade na resposta pela Internet ou impedidos de contacto presencial, nomeadamente por razões de saúde pública".