Os lucros do grupo Impresa registaram um crescimento de 43,2% no ano passado, fixando-se nos 11,22 milhões de euros, apesar da pandemia.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo – dono da SIC e do Expresso – informa que as receitas caíram 2,1% para os 178,1 milhões de euros, enquanto o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) cresceu 23,9% face ao ano anterior, para 31,1 milhões de euros.
Apesar de as receitas terem caído, os custos operacionais também registaram um recuo de 6,2%, o que ajudou às contas da empresa de Pinto Balsemão.
A empresa informa ainda que, devido à pandemia as receitas de publicidade caíram 6,1%.
No entanto, “no que concerne às fontes de receita, destaca-se o desempenho positivo dos IVR’s, com um acréscimo de 43,7% nas receitas, comparativamente a 2019”. Ora, as chamadas de valor acrescentado poderão ter sido uma alavanca para os resultados alcançados.
No que diz respeito às audiências do canal de televisão, a Impresa relembra que “as audiências da SIC alcançaram o seu melhor resultado anual desde 2013”.
“A SIC terminou 2020 na liderança das audiências, no universo dos canais generalistas, com uma média de 20,1% de share, em dados consolidados. Este valor foi superior em 0,6 p.p. ao valor do período homólogo, tendo a SIC sido o único canal FTA a subir no total de televisão”, lê-se na nota.