UEFA pondera castigos para fundadores da Superliga

O organismo máximo do futebol europeu poderá não poupar os clubes ‘dissidentes’.

A informação é avançada pelo diário britânico The Guardian, que garante que a UEFA está a estudar formas de castigar os 12 clubes que deram luz a um projeto separatista intitulado 'Superliga europeia', do qual dez já se desassociaram, ficando só o Real Madrid e o Barcelona, após as desistências de Liverpool, Manchester United, Arsenal, Manchester City, Tottenham, Chelsea, Juventus, AC Milan, Inter de Milão e Atlético de Madrid.

Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, avisou numa entrevista dada ao 24UR, canal televisivo da Eslovénia, sua terra natal, que os clubes fundadores da Superliga terão de "sofrer as consequências" pelo "erro" que cometeram, apontando especialmente o dedo a Andrea Agnelli, presidente da Juventus, e Florentino Pérez, homólogo do Real Madrid.

"Ontem recebi o apoio por SMS de praticamente todos os clubes da Europa. Portanto, agora esperamos que todos percebam os seus erros e sofram as consequências apropriadas. Falaremos sobre isso na próxima semana", garantiu Ceferin.

Os castigos, avança o Guardian, poderão passar pelo afastamento de alguns dos emblemas da Liga dos Campeões já na próxima edição, ou em 2024, quando entra em vigor o novo formato da liga milionária, que, graças à cláusula que invoca os desempenhos passados para decidir a garantia de lugar, poderá prejudicar estes emblemas.