Homicídio no Algarve. Uma das jovens condenada à pena máxima outra sai em liberdade

A jovem que era segurança foi condenada a 25 anos de prisão, enquanto a ex-namorada enfermeira foi condenada a quatro anos de pena suspensa.

A sentença das duas jovens, Maria Malveiro e Mariana Fonseca, acusadas dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver, acesso ilegítimo, burla informática, roubo simples e uso de veículo, foi conhecida esta terça-feira no tribunal de Portimão.

Maria Malveiro, segurança, foi condenada a 25 anos de prisão pela morte de Diogo Gonçalves, de 21 anos, no Algarve, enquanto a outra arguida Mariana Fonseca, enfermeira, foi absolvida da acusação de homicídio, tendo sido condenada a quatro anos com pena suspensa, saindo assim em liberdade, pois nenhum dos crimes pelos quais foi condenada prevê prisão preventiva.

O tribunal deu como provado que a jovem enfermeira tentou reanimar a vítima, o que afasta a intenção da morte.

Ficou também provado que as duas jovens, na altura numa relação amorosa, engendraram um plano para roubar os 70 mil euros que Diogo Gonçalves tinha recebido de herança.

Sublinhe-se que o Ministério Público tinha pedido uma pena de prisão superior a 20 anos para ambas as arguidas, enquanto as defesas clamavam absolvição, alegando inexistência de provas para uma condenação.