Zmar pode acolher entre “90 a 120 pessoas” sem expulsar ninguém das suas residências, diz Eduardo Cabrita

A pousada vai receber pessoas com covid-19 assintomáticas que “não tenham condições de permanência no seu local de alojamento”. Esta mudança está nas mãos das autoridades de saúde e pode começar já “a partir de hoje”, sublinhou o ministro.

Zmar pode acolher entre “90 a 120 pessoas” sem expulsar ninguém das suas residências, diz Eduardo Cabrita

O empreendimento Zmar, em Odemira, é uma solução para acolher entre “90 a 120 pessoas”, caso seja necessário para quem não tiver condições na sua residência para cumprir o isolamento profilático, reiterou, esta terça-feira, o ministro da Administração Interna , Eduardo Cabrita.

O Zmar é um recurso habitacional que pode ser usado "no quadro da Lei de Bases da Proteção Civil, que prevê expressamente, em situação de calamidade, o recurso à requisição civil de equipamentos", disse Cabrita.

De acordo com o governante, que se isentou de abordar a natureza jurídica do direito da utilização deste complexo turístico, o Zmar "está licenciado como parque de campismo", que se depara numa "situação de insolvência", na qual "o Estado é o maior credor".

"É nesse quadro, de uma unidade que está encerrada na sua atividade, que está disponível, ao lado de outras duas unidades", disse Eduardo Cabrita, ao referir-se à Pousada da Juventude de Almograve e à Residência de Estudantes de Odemira.

A pousada vai receber pessoas com covid-19 assintomáticas que "não tenham condições de permanência no seu local de alojamento", cuja mudança "cabe às autoridades de saúde" e que pode começar já "a partir de hoje", sublinhou o ministro.

Estes doentes também “poderão ser colocados na Residência de Estudantes de Odemira”, referiu Cabrita.

O empreendimento, assinalou o ministro do MAI, "dispõe de capacidade" para acolher as pessoas, porém frisou que os espaços previstos para uso "não têm a ver com as estruturas que estão ocupadas por pessoas com direitos que permanência".

"Não tem nenhum sentido tanta coisa que ouvi por aí dita de pessoas serem retiradas das suas residências secundárias ou principais", salientou, ao indicar que "é com o administrador de insolvência que o Ministério da Economia tem dialogado".