Cigarros eletrónicos menos nocivos que tabaco

Conclusão é da Universidade da Madeira.

Foi feito o primeiro estudo nacional sobre a nocividade dos vaporizadores pessoais (cigarro eletrónico) comparadamente ao tabaco tradicional. De acordo com o estudo feito pela Universidade da Madeira, intitulado “Uma análise dos componentes voláteis do tabaco tradicional e dos cigarros eletrónicos” – liderado pelos investigadores Cristina Berenguer, Jorge A.M. Pereira e José S. Câmara, com a colaboração do Centro de Química da Universidade da Madeira e do Departamento de Química, Faculdade de Ciências Exatas e Engenharia da Universidade da Madeira – “os cigarros eletrónicos analisados parecem constituir uma alternativa válida e menos prejudicial do que o tabaco tradicional para os fumadores, os fumadores passivos e para o ambiente”.

A Associação Portuguesa de Vaporizadores (APORVAP) acredita que as conclusões “não se revelam propriamente uma novidade, face à já extensa e diversa evidência científica produzida nos últimos 10 anos em todo o mundo, mas vêm corroborar de uma forma mais detalhada e conclusiva a menor toxicidade e risco dos vaporizadores pessoais, nomeadamente apresentando-os como uma alternativa de dano reduzido, quando comprados ao tabaco tradicional”.

Nessas conclusões, é possível ler que o estudo “pode ser bastante útil para ajudar os consumidores a decidir qual é o tipo de tabaco que menos prejudicial será para a sua saúde”. Essa decisão, acreditam os investigadores, “contribuirá para mitigar o risco de desenvolver certas patologias associadas ao consumo de tabaco tradicional, como a doença respiratória crónica e cancro”.

Consequentemente, lê-se no estudo, “o impacto do consumo de tabaco nos sistemas de saúde vai ser aliviado e o bem-estar na população vai aumentar”.