A Missão de Adão e Silva

por Pedro d'Anunciação Claro que em época eleitoral, tudo é de esperar. Mas atacar uma pessoa demasiado séria e sensata (com Pedro Norton, dá uma nota de sensatez ao Telejornal de domingo da RTP, quando aparecem, apesar de não fazerem muito espectáculo, porque mesmo sendo de diferentes partidos, pensam de forma demasiado semelhante, confirmando a ideia…

por Pedro d'Anunciação

Claro que em época eleitoral, tudo é de esperar. Mas atacar uma pessoa demasiado séria e sensata (com Pedro Norton, dá uma nota de sensatez ao Telejornal de domingo da RTP, quando aparecem, apesar de não fazerem muito espectáculo, porque mesmo sendo de diferentes partidos, pensam de forma demasiado semelhante, confirmando a ideia de não haver grande diferença entre a esquerda do PSD e a direita do PS), como Pedro Adão e Silva, já parece demais.

Tanto mais que, apesar dele ter na dita Missão um salário equivalente ao de director-geral, prescinde do que aufere na Faculdade, como professor. E depois sempre houve milhares de Missões, formadas por iniciativa de diversos governos.

Não há dúvida de que o 25 de Abril deve ser bem comemorado, desde o momento em que estamos mais tempo em democracia do que em ditadura, passando pelas primeiras eleições e a aprovação da Constituição. E se não fosse a época eleitoral, que razão haveria para embirrar especificamente com esta Missão, que terá muito menos gente do que outras? Por exemplo uma, que terá sido nomeada por um Executivo da AD, chegou a ter uns 70 elementos, enquanto esta se ficará por muito menos (serão só 5 no total? Incluindo o chauffeur?).

E a verdade é que o assunto passou, e já nem se tem falado disto, mas sempre de temas com intuitos eleitoralistas.