O primeiro-ministro, António Costa, revelou, esta quinta-feira, que a União Europeia e, consequentemente, Portugal adquiriram vacinas para possível administração de terceira dose. No entanto, sublinha que a decisão sobre “uma eventual terceira dose” ainda não está tomada.
"A UE, há alguns meses, procedeu à aquisição, e Portugal também, de uma quantidade de vacinas adequada para uma eventual decisão sobre a terceira dose", disse, à margem de uma reunião com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
“Essa é uma decisão que não está tomada. Se vier a ser tomada temos as vacinas necessárias, se não vier a ser tomada, é uma decisão técnica nesse sentido”, acrescentou.
Contudo, o chefe de Estado frisou que ainda “não está definido nenhum calendário” para a decisão sobre uma terceira dose.
Na final da reunião, sobre o processo de prevenção e combate a incêndios em Portugal, António Costa sublinhou a importância de todos os portugueses se empenharem na luta contra os incêndios.
“Gostaria de alertar os portugueses que um Portugal sem chamas depende de todos nós e de evitarmos comportamentos de risco", alertou, frisando “a necessidade de evitar, ao longo destes dias, a utilização de máquinas agrícolas e de ferramentas”, dado que “estes são muitas vezes instrumentos que, inadvertidamente, desencadeiam as fagulhas que resultam em grandes incêndios”.
"Como sabemos antecipadamente que os próximos dias vão ser difíceis, é desde já importante que todos nos compenetremos com a necessidade de evitar esses comportamentos [de risco] de forma a poupar os nossos homens e mulheres, aqueles que muitas vezes arriscam a vida pela segurança de todos nós, mas também para proteção desse bem maior que é a floresta", acrescentou.
