Turismo. Dormidas de residentes atingem máximo histórico em agosto

No mês de agosto, o mercado interno contribuiu com 4,2 milhões de dormidas, “o valor mensal mais elevado desde que há registos”, detalha o INE.

O setor do alojamento turístico registou 2,5 milhões de hóspedes e 7,5 milhões de dormidas em agosto de 2021, o que corresponde a crescimentos de 35,6% e 47,6%, respetivamente.

Os dados foram divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e mostram que o turismo tem crescido mas, ainda assim, os níveis atingidos ainda foram inferiores aos do mês de agosto de 2019, “tendo diminuído o número de hóspedes e de dormidas, 23,6% e 22,1%, respetivamente”.

A grande ajuda – que até chega sem surpresa – veio do mercado interno que contribuiu com 4,2 milhões de dormidas, “o valor mensal mais elevado desde que há registos”, tendo crescido 24,2%.

Já os mercados externos cresceram 94,5% e totalizaram 3,3 milhões de dormidas. O gabinete de estatística diz que comparando com agosto de 2019, observa-se um crescimento de 22,6% nas dormidas de residentes e um decréscimo de 46,9% nas dormidas de não residentes.

Já no que diz respeito aos primeiros oito meses do ano, foi registado um crescimento de 11,8% nas dormidas totais, resultantes do crescimento de 29,1% nos residentes e da quebra de 6,4% dos não residentes. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 58,4% (-18,9% nos residentes e -75,6% nos não residentes).

No mês em análise, detalha o INE, 16,5% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes, valor que representa uma redução face aos 20,4% registados em julho.

Ao nível dos mercados emissores, a totalidade dos dezassete principais registou aumentos em agosto, tendo representado 90,2% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico neste mês.

Destaque para o mercado espanhol que representou 20,9% do total de dormidas de não residentes, seguindo-se os mercados francês (quota de 17,7%), britânico (14,4%) e alemão (7,6%).

Nos primeiros oito meses deste ano, registaram-se crescimentos nos mercados polaco (+147,9%), belga (+56,4%), suíço (+49,7%), irlandês (+40,1%), francês (+26,3%) e espanhol (+9,6%), enquanto os restantes principais mercados registaram decréscimo.