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Caso Gabby Petito. "A polícia provavelmente reuniu montanhas de vídeos para vasculhar", diz especialista em homicídios

Paul Belli, da Associação Internacional de Homicídios, disse à CNN: “Quando olhamos para o que é a quantidade de downloads média num telefone, são milhares de páginas quando realmente os colocamos num PDF".

Caso Gabby Petito. "A polícia provavelmente reuniu montanhas de vídeos para vasculhar", diz especialista em homicídios

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Aproximadamente 3.400 pessoas assinaram uma petição reivindicando uma investigação formal sobre a maneira como o departamento de polícia de North Port, no estado norte-americano da Flórida, lidou com a investigação do desaparecimento e, posteriormente, morte de Gabby Petito e Brian Laundrie. Entretanto, veio a público que o FBI terá descoberto a "pegada digital" do rapaz de 23 anos e estará ciente dos seus movimentos e comunicações nos dias anteriores à sua morte, de acordo com um especialista.

Paul Belli, da Associação Internacional de Investigação de Homicídios, disse à CNN: “Quando olhamos para o que é a quantidade de downloads média num telefone, são milhares de páginas quando realmente os colocamos num PDF. Embora possamos pesquisar por palavras-chave, há bastante leitura minuto a minuto que tem de ser feita". O perito em homicídios acrescentou que encontrar telefones num caso como este também pode oferecer uma "incrível quantidade de informações" e que "a polícia provavelmente reuniu montanhas de vídeos para vasculhar". “Não acho que as pessoas percebam o grande volume de informações que agora obtemos sobre cada caso”, elucidou Belli.

Recorde-se que os restos mortais de Laundrie estão a ser examinados por um antropólogo forense no condado de Sarasota para tentar determinar a causa da morte do namorado da YouTuber de 22 anos. As autoridades também estão a tentar recuperar um caderno pessoal retirado de uma mochila seca perto dos restos mortais do jovem como parte da investigação sobre o falecimento de Gabby Petito.

Assim será crucial para a investigação a análise da comunicação realizada virtualmente por Laundrie, incluindo das suas mensagens de texto, dos e-mails, do uso de redes sociais e do histórico de navegação na Internet. A família de Petito suspeita fortemente que Laundrie estava a fazer-se passar por ela em mensagens de texto após a sua morte com o objetivo de confundir a polícia. Os registos do telemóvel também devem ser capazes de rastrear os movimentos de Laundrie entre o Wyoming e a Flórida, para onde ele voltou no dia 1 de setembro.

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