Ministro da Economia diz não ter recomendações que justifiquem “restrições muito severas”

Pedro Siza Vieira destacou que Portugal tem uma “maior proteção por via do sucesso da vacinação” e, por isso, “temos condições de acautelar um crescimento de casos, precisamente com menos impacto do que países com menos vacinação podem fazer”.

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, afirmou, esta sexta-feira, que não tem “conhecimento de nenhuma recomendação” que justifique “restrições muito severas às atividades económicas”. As declarações do governante surgem no dia em que se realizará uma nova reunião de peritos no Infarmed para avaliar a situação pandémica do país.

"Não tenho conhecimento de nenhuma recomendação, por parte dos peritos, no sentido de que em Portugal se justifiquem restrições muito severas às atividades económicas ou o regresso de medidas como o encerramento dessas atividades”, disse aos jornalistas, numa visita a Lamego.

Pedro Siza Vieira destacou que Portugal tem uma “maior proteção por via do sucesso da vacinação” e, por isso, “temos condições de acautelar um crescimento de casos, precisamente com menos impacto do que países com menos vacinação podem fazer”.

Sobre a reunião do Infarmed, agendada para as 15h de hoje, o governante não quis “antecipar nada”, mas sublinha a importância de “manter as regras de proteção”.

“Usar máscara, manter as regras de proteção relativamente a doenças respiratórias, seja covid, gripe ou a vulgar constipação, é uma boa prática. Estamos a entrar numa época que é propícia a que se multipliquem as doenças respiratórias e portanto é uma preocupação elementar. Logo veremos o que resulta da reunião do Infarmed", frisou.