“É a melhor arma”. Ministro dos Negócios Estrangeiros apela à vacinação contra a covid-19 de crianças

Durante a conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, Santos Silva remeteu ainda para a Direção-Geral da Saúde (DGS) a decisão de redução do período de isolamento.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, apelou, esta quarta-feira, à vacinação contra a covid-19 de crianças, sublinhando que esta “é a melhor arma contra a pandemia”. Durante a conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, Santos Silva remeteu ainda para a Direção-Geral da Saúde (DGS) a decisão de redução do período de isolamento.

Sublinhando que os estudos indicam que “a nova variante é muito mais transmissível, mas também produz efeitos muito menos severos”, o governante pediu aos portugueses que mantenham “o comportamento de adesão massiva à vacinação”, além do uso de máscara de proteção individual e do cumprimento de distanciamento.

Sobre a vacinação de crianças, Santos Silva considerou que “a adesão das famílias foi bastante razoável” e que agora se sabe que “eram completamente infundadas as dúvidas sobre eventuais efeitos negativos nos nossos filhos ou netos”.

Também na conferência de imprensa, o ministro remeteu para a DGS a decisão sobre uma eventual redução do período de isolamento de infetados com o vírus SARS-CoV-2.

“No Conselho de Ministros tratamos de questões de natureza política e legislativa e não tomamos decisões que devem ser tomadas em sede técnica como aquelas que se referem, por exemplo, aos períodos de isolamento determinados ou aconselhados”, frisou.

Santos Silva explicou que “há um nível de decisão que é próprio do CM, um nível de decisão política, designadamente aquela que se traduz em decisões de natureza legislativa que compete ao CM aprovar, e depois há um nível de decisão técnica que é assumida em Portugal pelas autoridades de saúde, em particular pela Direção-Geral de Saúde (DGS) que produz as suas recomendações e também as suas normas, em resultado da monotorização que faz da evolução da pandemia em permanência”.