AHP. Bernardo Trindade eleito por unanimidade

O conselho diretivo é constituído além do presidente da AHP agora eleito, por Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva, e por mais cinco administradores hoteleiros.

Bernardo Trindade, administrador do Porto Bay Hotels & Resorts, S.A.,  eleito por unanimidade, em Assembleia Geral que decorreu no Four Seasons Ritz Lisbon Hotel, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) para o triénio 2022-2024.

O conselho diretivo é constituído além do presidente da AHP agora eleito, por Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva, e 5 administradores hoteleiros: Ana Isabel Rebelo (Torre de Palma Wine Hotel); Alexandre Marto Pereira (Fátima Hotels), representante da AHP na região Centro; Bernardo D’Eça Leal (The Independente Colective); Frederico Costa (Pousadas de Portugal) e Gonçalo Rebelo de Almeida (Grupo Vila Galé).

Na altura da apresentação da candidatura, Bernardo Trindade disse que, após seis anos (três mandatos) como vice-presidente da associação, sente-se “preparado para esta responsabilidade maior: liderar a associação neste tempo que todos esperamos de recuperação, depois de uma crise sem precedentes num dos setores mais afetados pela pandemia”. E recorda que foram dois anos que “deixaram marcas muito profundas”, com uma falha brutal de mercado, com uma ausência de procura por parte dos clientes, e  que os balanços das empresas hoteleiras foram fortemente afetados”, chamando ainda a atenção para os riscos atuais, como a guerra na Ucrânia já se traduzir numa “escalada de preços com implicações fortes na exploração das empresas hoteleiras”, revelou nas redes sociais.

A direção liderada por Raul Martins foi uma das vozes críticas em relação à composição do novo Governo por a pasta do turismo ter perdido a exclusividade na nova secretaria de Estado do Turismo Comércio e Serviços, ao considerar que esta fusão retira importância ao setor. “A AHP lamenta esta junção das pastas que, claramente, ignora a importância e o peso que o turismo tem para a economia nacional, quer no PIB, quer no emprego, quer nas exportações nacionais (segundo a WTTC, Portugal foi, em 2019, o 5.º país com maior contributo do turismo para o PIB)”, referiu.

E chamou ainda a atenção para a necessidade de diálogo entre o Governo e o setor privado na nova legislatura. “O turismo português está a sair do momento mais difícil da sua história, o cenário internacional é instável e cheio de incógnitas, mas espera-se que a retoma do turismo se confirme, pelo que é absolutamente fundamental continuar a haver uma estreita colaboração entre o Estado e o setor privado”.