Antigo reitor acompanha novo presidente

Papéis invertidos na Gulbenkian.

Antigo reitor acompanha novo presidente

Dois dias depois de António Feijó tomar posse como novo presidente do conselho de administração da Fundação Calouste Gulbenkian – cargo em que sucedeu a Isabel Mota –, a instituição anunciava a nomeação de um novo admnistrador executivo: António Cruz Serra.

Uma situação que configura uma curiosa ‘inversão de papéis’: é que Feijó e Cruz Serra já trabalharam juntos, quando o primeiro era reitor e o segundo vice-reitor na Universidade de Lisboa.

No seu discurso de posse, Feijó, especialista em literatura anglo-saxónica (estudou e doutorou-se nos Estados Unidos), sublinhou a «necessidade de proteger a integridade dum legado que vem do tempo em que a Fundação Gulbenkian era o Ministério da Cultura oficioso num país dominado pela ditadura».

Chamou também a atenção para um clima de incerteza: «Os tempos que se avizinham fazem temer bastante turbulência na carteira de investimentos da Fundação».

Recorde-se que, durante a administração de Isabel Mota, a Gulbenkian vendeu a sua participação na petrolífera Partex a um grupo tailandês.