Portugal mantém-se disponível para doar medicamentos e produtos médicos à Ucrânia

A ministra da Saúde confirmou que o país pode continuar a apoiar a Ucrânia, tanto com a doação de materiais médicos, como a acolher doentes e refugiados da invasão russa.

Portugal continua disponível para doar medicamentos e produtos médicos à Ucrânia, bem como acolher no país doentes e refugiados da invasão russa, apontou, esta segunda-feira, a ministra da Saúde.

"O Governo português continuará a prestar assistência e apoio ao povo ucraniano, nomeadamente, através do donativo de medicamentos e produtos médicos e acolhimento de doentes e refugiados", confirmou em comunicado o gabinete de Marta Temido, que esteve na abertura da 75.ª Assembleia Anual da Organização Mundial de Saúde (OMS) que está a decorrer em Genebra, na Suíça.

Condenando mais uma vez a agressão militar russa à Ucrânia, a ministra sublinhou que "existe uma interdependência inegável entre a saúde e a paz", ao alertar que os conflitos, para além das vítimas mortais, provocam "fortes perturbações sociais e económicas".

Marta Temido ainda notou que os profissionais de saúde, os hospitais e os estabelecimentos de saúde "jamais podem ser alvo de ataques", pelo que é necessário "trabalhar nos locais de conflito, desenvolvendo projetos que permitam alcançar resultados de saúde e a paz".

Esta edição da Assembleia Anual da OMS, que junta os ministros de saúde de mais de 100 países, é a primeira em formato presencial após o início da pandemia de covid-19.

O encontro anual da organização prende-se no tema "Saúde para a paz, paz para a saúde", no entanto também servirá para debater o reforço da preparação e resposta às emergências de saúde.