PCP. “O que se exige ao Governo são as medidas para dar a resposta que é necessária”

Quanto ao sucessor de Marta Temido, Paula Santos expressou que espera que “aquele que vier a ser o sucessor assuma a responsabilidade de salvar o SNS”. 

"O que se exige ao Governo são as medidas para dar a resposta que é necessária", defende Paula Santos, líder parlamentar do PCP em reação à demissão de Marta Temido. E defende que essa resposta tem de assentar não só numa "mudança nas políticas", como no "reforço de valorização de garantia do SNS com qualidade", ou seja "reforçar a sua capacidade de resposta".

E ao mesmo tempo valorizar "as carreiras e remunerações dos profissionais de saúde para que optem por desempenhar funções no SNS", referindo que "o SNS [Serviço Nacional de Saúde] não se reforça numa lógica com uma opção política de privatização como aponta o estatuto, mas com a valorização dos seus trabalhadores e aumentando a sua capacidade de resposta", defendeu a comunista.

O PCP salientou que "estamos perante um estatuto que não vai ao encontro daquelas que são as necessidades do SNS, que não serve e é contrário aquelas que são as necessidades", destacando a "necessidade fundamental de se adotar as medidas que são necessárias para salvar o SNS" que, na sua visão, passa pela "valorização dos profissionais e das suas condições de trabalho e também pelos investimentos que são necessários para reforçar a capacidade do SNS".

Quanto ao sucessor de Marta Temido, Paula Santos expressou que espera que "aquele que vier a ser o sucessor assuma a responsabilidade de salvar o SNS", tal como diz que deve fazer o Governo. "Seja qual for o sucessor", revelou.