Número de acidentes e de vítimas nas estradas diminui face a período pré-pandemia

Registaram-se no primeiro semestre deste ano 15.457 acidentes com vítimas, 210 vítimas mortais, 1.120 feridos graves e 18.006 feridos leves.

Registaram-se no primeiro semestre deste ano no Continente e das Regiões Autónomas 15.457 acidentes com vítimas, 210 vítimas mortais, 1.120 feridos graves e 18.006 feridos leves, em consequência de acidentes de viação.

A informação foi avançada esta quinta-feira pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), que adianta que, em comparação com 2019, "ano que a Comissão Europeia considerou como o ano base de referência para efeitos da avaliação da evolução da sinistralidade rodoviária durante a presente década, critério que também foi adotado em Portugal, registaram-se menos 1.952 acidentes (-11,2%), menos 50 vítimas mortais (-19,2%), menos 41 feridos graves (-3,5%) e menos 2.950 feridos leves (-14,1%)". 

Quando analisados apenas os dados relativos a Portugal continental, registaram-se 14.824 (95,9%) acidentes, que provocaram 207 vítimas mortais, 1.036 feridos graves e 17.306 feridos leves. Em relação a 2019, registaram-se menos 11,1% de acidentes, menos 8,4% vítimas mortais, menos 1,1% feridos graves e menos 13,8% feridos leves. 

Já em relação ao período homólogo de 2021, ano em que ainda se verificava uma quebra na circulação rodoviária devido à pandemia, observaram-se aumentos em todos os principais indicadores no continente: mais 2.884 acidentes (+24,2%), mais 65 vítimas mortais (+45,8%), mais 195 feridos graves (+23,2%) e mais 3.583 feridos leves (+26,1%).

Contudo, estes valores não são surpreendentes, uma vez que em relação ao ano passado, registou-se um aumento da circulação automóvel, nomeadamente no crescimento de "30% no tráfego das autoestradas registado no primeiro trimestre reportado pela APCAP1 , e do aumento de cerca de 13,8% do consumo de combustível rodoviário no primeiro semestre de acordo com dados da Direção-Geral de Energia e Geologia2", informa a ANSR.

Veja aqui o relatório completo da ANSR.