O Twitter bloqueou no domingo a conta do 'rapper' norte-americano Kanye West por uma mensagem considerada antissemita.
Na publicação, entretanto apagada, o músico terá ameaçado "os judeus", dizendo: "vocês têm estado a brincar comigo e a tentar excluir qualquer pessoa que se oponha à vossa agenda", acrescentando que ele próprio não pode ser antissemita "porque os negros também são na realidade judeus".
A rede social não referiu quanto tempo a conta do músico estará bloqueada, justificando a decisão com a violação das políticas de utilização. Note-se que Kanye West estava fora da rede social desde 2020, tendo sido também suspenso do Instagram por ter sugerido que o 'rapper' Sean Combs, mais conhecido como Diddy, estava a ser controlado por judeus.
Os comentários do músico não passaram despercebidos, com inúmeros utilizadores destas redes sociais a criticarem-no, incluindo líderes políticos e a Liga AntiDifamação (ADL), uma organização que combate o antissemitismo.
O seu regresso ao Twitter, ainda que tenha sido de curta duração, foi celebrado pelo bilionário Elon Musk, que está no processo de compra da rede social por 44 mil milhões de dólares (cerca de 45 mil milhões de euros).
Recentemente, Kanye West esteve ao lado de Candace Owens, comentadora política e assumidamente apoiante de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), ambos aparecendo com uma t-shirt onde se podia ler: "A vida dos brancos importam".
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A frase é uma referência ao movimento Black Lives Matter, cujo objetivo é expor a violência polícial à comunidade negra dos Estados Unidos.