Exportações e importações: crescimento abranda em fevereiro

O défice da balança comercial agravou-se em 129 milhões face ao mesmo mês de 2022, alcançando 2367 milhões de euros. Sem os produtos petrolíferos, o valor do défice cresceu 424 milhões face a fevereiro de 2022, para 1782 milhões.

As exportações e as importações de bens aumentaram 7% e 6,7%, respetivamente, em fevereiro, em termos homólogos, abrandando face a janeiro, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O instituto estatístico assinala que as variações em fevereiro podem ter sido afetadas pela duração do mês análise, que "teve menos um dia útil que o mês homólogo de 2022 e menos três dias úteis que o mês anterior".

Sem a categoria 'combustíveis e lubrificantes', registaram-se aumentos de 10,0% nas exportações e 14,3% nas importações, contra 13,7% e 11,4%, respetivamente, em janeiro de 2023).

O destaque do INE refere que "os índices de valor unitário (preços) registaram variações de 7,1% nas exportações e 4,4% nas importações (8,1% e 7,0%, respetivamente, em janeiro de 2023)".

Excluindo os produtos petrolíferos, as variações foram de 7,4% nas exportações e 4,6% nas importações, abrandando face aos 8,1% e 5,9%, respetivamente, no mês anterior.

Já o défice da balança comercial agravou-se em 129 milhões de euros face ao mesmo mês de 2022, alcançando 2.367 milhões de euros. Sem os produtos petrolíferos, o valor do défice cresceu 424 milhões face a fevereiro de 2022, para 1.782 milhões de euros.

Considerando o trimestre terminado em fevereiro, o crescimento das exportações e das importações "voltou a abrandar", registando variações de 10,0% e 9,0%, respetivamente, em termos homólogos. Nos três meses terminados em janeiro deste ano, o crescimento das exportações tinha sido de 13,0% e o das importações 12,7%, acrescenta o INE.

Em fevereiro de 2023, tendo em conta os principais países parceiros em 2022, o INE destaca o aumento das transações com Espanha, com mais 6,4% nas exportações, "maioritariamente 'Máquinas e outros bens de capital'", e 8,3% nas importações, "sobretudo 'Material de transporte e Produtos alimentares'".