Identificadas trinta pessoas por venda de perfumes contrafeitos

PSP apela a todos os cidadãos que sejam visados por este tipo de abordagens para que não aceitem qualquer um destes produtos, “mesmo que a título aparentemente gracioso, já que é uma forma que os vendedores têm de condicionar e coagir os compradores para os adquirirem”. 

Foram identificadas, desde o início do ano, 30 pessoas por venda de artigos contrafeitos, na freguesia do Parque das Nações, em Lisboa, pela Polícia de Segurança Pública (PSP), que apreendeu ainda 193 perfumes, contrafeitos e vendidos sem qualquer licenciamento. 

Em comunicado, enviado às redações, a força de segurança explica que os polícias que se deparam com este tipo de ilícito contraordenacional acabam também por ser chamados, algumas vezes, para ocorrências, que acabam por derivar "em situações criminais, sendo invariavelmente ponto de partida para tentativas de burla, coação para a compra, ou mesmo agressões e roubos". 

"Estas condutas são, por conseguinte, geradoras de um enorme receio por parte da população, fragilizando de sobremaneira o sentimento de segurança da comunidade", pode ler-se na mesma publicação.  

PSP apela a todos os cidadãos que sejam visados por este tipo de abordagens para que não aceitem qualquer um destes produtos, "mesmo que a título aparentemente gracioso, já que é uma forma que os vendedores têm de condicionar e coagir os compradores para os adquirirem". 

A força de segurança sublinha que é "essencial a compra de um produto que garanta a certificação da sua qualidade em locais próprios", e onde possa ser "respeitada a integridade tanto do material adquirido, como do próprio comprador, respeitando as regras de propriedade comercial e industrial". 

"O aliciamento com preços reduzidos de produtos contrafeitos, sem qualquer registo ou regulamentação, por vendedores não certificados, e a exercer esta atividade sem licenciamento, coloca em causa a legitimidade do negócio efetuado, devendo por isso todos os cidadãos que se deparem com este tipo de atividade, alertar os polícias para a sua intervenção", destaca ainda a PSP.