«Morreu Paulo Lowndes Marques, um dos fundadores do CDS, antigo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, excelente profissional da advocacia, um verdadeiro diplomata na vida e um adepto e conhecedor da história e das suas missões», refere Paulo Portas, numa mensagem enviada à agência Lusa a propósito da morte do antigo dirigente democrata-cristão.
Lembrando a última vez que esteve com ele, há pouco dias num almoço, e a forma como se despediram com «a bravura e a delicadeza» que o caracterizavam, o líder do CDS-PP refere-se a Paulo Lownes Marques como «um patriota português que parecia um ‘conservador à inglesa’».
«A sua marca de serenidade, cultura, experiência e humor impecáveis, aliada a um espírito institucional e um sentido de compromisso verdadeiramente pouco frequentes em Portugal, tornaram-no muito respeitado dentro e fora do partido», recorda Paulo Portas.
Na mensagem, Paulo Portas nota ainda o que o partido fica a dever a este «amigo do CDS em todos os momentos», nomeadamente «o reconhecimento internacional do CDS, a defesa da democracia portuguesa em tempos dificílimos e, claro, o significado vivo e contemporâneo da velha aliança entre Portugal e o Reino Unido».
«Paulo Marques era um senhor, um conservador e um amigo. À sua família, as nossas condolências. Na próxima reunião do Conselho Nacional do partido, vamos prestar-lhe uma muito justa e merecida homenagem», lê-se ainda na mensagem.
Paulo Lowndes Marques, fundador do CDS e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros num dos governos de Pinto Balsemão, morreu hoje aos 69 anos, vítima de doença prolongada.
Licenciado em Direito, Paulo Lowndes Marques foi, juntamente com Diogo Freitas do Amaral, fundador do CDS.
Lusa / SOL