Que vontade de entrar numa máquina do tempo e voltar ao Brasil, a preto e branco, que nos entrava em casa, na década de 70, com o ‘Sítio do Pica-Pau Amarelo’.
Depois de dois anos de celebrações de natal atípicas, e adiadas, devido à pandemia, este ano vingámo-nos!
No fim das contas, a data serve para celebrar o Amor e a Família, mas também para que as mágoas aflorem e as cobranças e indiretas estejam à flor da pele.
Chuva cerrada, relâmpagos, trovões, a luz repentina de um raio a entrar cá em casa. E não me venham dizer que a chuva é precisa porque isto é muito mais do que uma simples chuvada.
Para mim a Baixa era sobretudo um lugar onde havia livrarias, muitas livrarias, onde eu podia entrar e folhear os livros e as revistas. A Bertand, a Portugal, a Sá da Costa, a Lello, a Férin faziam a minha alegria. A Portugal até tinha uma escada para o primeiro andar onde eu gostava de ficar…