Cada cinemateca deve, antes de mais, tratar do seu património. A segunda tarefa é dá-lo a conhecer, exibindo-o.
‘O Mágico’ não escapa ao pecado do cinema europeu de há anos para cá: ter deixado de pensar em termos de emoções.
Não é por acaso que Virgílio Teixeira foi o companheiro ideal dos melhores filmes das vedetas Amália Rodrigues e Milu.
Editados agora em português, os livros de Tony Judt, um dos últimos grandes intelectuais do século XX, são leitura obrigatória para perceber como chegámos aqui.
‘30 Retratos com Histórias’, patente na KGaleria, onde Eduardo Gageiro nos mostra 28 retratos de artistas e dois de políticos, é uma dádiva ao país.
‘A Última Missão’ faz uma reflexão profunda sobre os sentimentos com que se deparavam aqueles que tiveram de se afastar da pátria.
O filme que vimos uma dezena de vezes (não exagero), cujas réplicas repetíamos no café e nas longas viagens a pé à saída do cinema, foi ‘Gangsters Falhados’, de Mario Monicelli, o cineasta que tinha assinado os melhores filmes do genial Totó.
‘Para que servem os poetas nestes tempos de aflição?’, perguntava Hölderlin. Vem isto a propósito de duas petições na net.
Não é muito comum exibirem-se documentários nas salas de cinema. Inside Job é uma excepção.
Artur Jorge (AJ) decidiu vender algumas peças da sua colecção de arte, que foi adquirindo ao longo dos anos, especialmente os que passou em Paris como treinador do Matra-Racing e do PSG, nos anos 90.
Num livro editado pela fundação presidida por António Barreto percebi a razão por que muitos dos meus alunos de cinema são incapazes de se servir da sua língua.
O filme de Sfar não justifica uma ida ao cinema (mais vale comprar um duplo CD: De Gainsbourg à Gaisnbarre), mas lembra-nos o último de uma galeria de génios.
na quarta-feira, vi o lyon-benfica fora de casa, com uns amigos. como queria ouvir os comentários do carlos daniel, pedi a um dos meus netos que me gravasse o programa da rtp-n, a seguir ao jogo. quando cheguei a casa, ainda mal refeito da ressaca, descobri que ele tinha posto a gravar o canal 4…
A notícia da extinção do Serviço de Belas-Artes da Fundação Gulbenkian (FG) provocou algum pânico no meio artístico nacional.
Só com a RTP [o Estado] gasta 400 milhões. É mais fácil acabar com escolas e serviços de urgência. A frase, na sua espantosa ligeireza e despropósito, é de Passos Coelho, que se propõe privatizar a RTP se algum dia chegar a primeiro-ministro.
A monumental biografia de Salazar levada a cabo por Filipe Ribeiro de Meneses (FRM) vem preencher um vazio. Tudo o que se escrevera até aqui sobre o ditador era parcial