A decisão da CML viola as garantias de liberdade, igualdade e não discriminação.
O ‘pequeno’ sismo sentido esta semana no Sul de Portugal devia ser pretexto para encararmos o risco sísmico com seriedade. Mas receio que ainda não seja desta vez que o problema é abordado com a responsabilidade com que devia ser.
Pedro Passos Coelho anunciou a sua saída do Parlamento após a realização do próximo Congresso do PSD. Embora tenha passado pouco tempo desde o final do Governo que liderou, Passos Coelho alcançou já o estatuto de ‘estadista’ – pelo que fez por Portugal, pela sua postura e pela sua conduta.
O atual Governo, embora socialista, demonstra aqui e ali tiques extremistas e totalitários, talvez pela cedência ao suporte de extrema-esquerda com que sobrevive.
A polémica gerada pelas alterações ao financiamento dos partidos políticos pode ser um pretexto para discutir a forma como o Estado deve apoiar os partidos e para recuperar a confiança nos políticos.
O episódio sobre a taxa de proteção civil em Lisboa resume bem duas características que constituem um padrão da atuação socialista: a ligeireza e precipitação com que a Câmara de Lisboa conduz alguns processos e a tendência insaciável de sobrecarregar os munícipes com taxas, tarifas e impostos.
Rapidamente passámos de um Estado tutelado pela troika a um Estado fraco (ainda não falhado mas a falhar demasiadas vezes).
Quando bem aplicada, a calçada portuguesa assegura todas as exigências de conforto e segurança
Lisboa, pequena em área geográfica, exclusivamente urbana, contém uma enorme diversidade que constitui a sua riqueza e a torna desafiante. Lisboa vai muito para além do eixo central e das zonas que concentram o turismo. Lisboa é muito mais que a cidade cosmopolita e da moda. Existem outras Lisboas. A Lisboa que não tem a…
Há mais de 30 anos que não se promove habitação para a classe média em Lisboa. Há mais de 30 anos a capital perde população ininterruptamente para os concelhos limítrofes. Em Lisboa ficaram os velhos, os pobres, os ricos – e a classe média vai sendo expulsa. Mais recentemente, cresceram os hotéis e o alojamento…
Lisboa precisa hoje, como nunca, de todos – porque se arrisca a ficar sem ninguém.
As intervenções na qualificação do espaço público pioraram a vida dos lisboetas.
Há cerca de 10 anos procurávamos estratégias para atrair turistas. Hoje debate-se se há excesso de turistas. Esta circunstância transmite bem a ideia da evolução significativa do turismo e do seu impacto no país e particularmente em Lisboa.
‘As obras de saneamento são, em regra, subterrâneas – e, por isso, não são visíveis; por isso, não rendem votos; por isso, não são prioritárias.’
Em Lisboa, trocam-se intervenções relevantes para a segurança das pessoas por preocupações estéticas
A gestão da cidade de Lisboa tem sido caracterizada pela aposta nas obras de requalificação do espaço público – obras de grande visibilidade, embora, em muitos casos, com soluções que não melhoraram o dia-a-dia de quem a utiliza. As soluções têm sido centradas a pensar mais nos turistas e menos em quem vive em Lisboa.